Olá!!
Estou um tempinho sem postar, engraçado como sinto falta de escrever.
Sinto que o faço, não pensando nas pessoas que leem e também nem sobre o que
gostariam de ler, penso somente sobre o que desejo falar e creio que não estou
tão errada, pois vocês continuam me visitando.rs Normalmente compartilho algo
que me faz falta ou me incomoda, assim vamos para o tema de hoje, que
curiosamente, me faz falta e por isso mesmo, me incomoda...rs
PAIXÃO!!! O que será que significa essa palavra para a maioria das pessoas? Aposto que ao falar paixão, todos logo pensam em alguém especial que traduza esse sentimento. Porém questiono a palavra no sentido maior que representa para nossas vidas.
Costumamos querer e desejar muitas coisas e quando temos a sorte de
ganha-las ou possuí-las, será que nos apaixonamos por elas? Às vezes o desejo é
muito mais forte que a sensação de ter e acabamos tornando nosso objeto de
desejo banal ao invés de nos apaixonarmos por ele.
Outro dia vi um filme bacana, não me recordo o nome (coisa da idade rs),
no filme uma personagem, falou a outra que ela deveria se apaixonar pelo o
maior número de coisas possíveis. Dai surgiu meu questionamento sobre isso.
Viver uma paixão ou experimentar várias paixões? O que me fez pensar sobre como
vivo minha vida e se sou apaixonada por ela e por tudo que tenho e experimento.
Ao longo de nossas vidas vivemos tantas emoções; fortes e mornas, amores
e desamores, conquistas e perdas, alegrias e tristezas e apesar da vida ser um
emaranhado de sentimentos e experimentos, não deixamos nunca de desejar, o
contrário da paixão, que em vários momentos deixamos de lado, esquecendo que é
ela a poderosa das emoções, é ela que faz tudo vibrar e ela que dá vida ao que
pode estar morto ou morno dentro de nós.
Existem casais que vivem juntos, compartilham uma vida, mas que nem
sempre compartilham a paixão. A relação fica morna, sem graça, sem vida!
Existem famílias que também compartilham grandes momentos, mas que infelizmente
não sentem o prazer da paixão em suas relações. Sem graça né?! Assim vivemos em
vários aspectos de nossas vidas, as coisas apenas passam, acontecem e nós
perdemos a chance de senti-las mais intensamente.
A paixão amorosa é a que costumamos ter mais afinidade, já à paixão pelo
trabalho, pelos amigos, pelos familiares, pelo sol, pela lua, pelo viver fica
escondido, apagada em nossa experiência diária. Viver sem paixão, que é uma
forte emoção, é viver sem alegria, sem vibração e muito branco... rs!
A paixão é colorida, é divertida, é alegre, é vibrante, é indispensável para uma vida satisfatória. A paixão dá encantamento, emoção e força a nossas vidas. Acho que foi isso que a moça do filme quis dizer, apaixonar por mais coisas possíveis, é o que nos dá a prontidão para viver.
Devemos nos apaixonar por nós mesmos, não é aquela coisa de amar a si
mesmo, ou de autoestima. A coisa é mais profunda, porém muito mais leve. É a
paixão que nos motiva e nos empolga, é o que nos faz trocar de emprego quando
estamos insatisfeitos ou perdemos a paixão pelo que fazemos, é trocar de casa,
é trocar de namorado, é viver emoções novas ou, ao menos, senti-las nova a cada
dia. Por outro lado, pode ser também, não trocar nada, mas começar a fazer tudo
diferente com paixão.
Ao escrever tudo isso percebi e conclui que sem PAIXÃO a vida não tem sentido, viver assim é nos negarmos felicidade e grandes emoções. Definitivamente não dá para ter prazer em viver sem paixão. Boa relação essa PRAZER/PAIXÃO/VIVER... rs não dá pra ser feliz sem isso tudo, não é mesmo?!
Sobre o assunto, a sábia Martha Medeiros fala melhor do que eu...rs
"Sempre desprezei as coisas mornas, as
coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou
menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam
despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu
desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar,
desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."
(trecho de O Divã)
Abraços
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