quarta-feira, 14 de março de 2012

Ficar ou largar.

Boa noite! Espero que todos estejam bem.
Estou em campanha com essa publicação, quero chegar a 2000 visitações, falta só um pouquinho, dá para ajudar? rsrs



Quero falar sobre algo que já tem andado pelo blog e tem a ver com a nossa escolha pessoal em ficar ou largar alguém que está, esteve ou poderia ter ficado em nossa vida. rs
Hoje encontrei com uma amiga, Anacie, e falamos sobre isso, além também, por incrível que pareça, ter conversado sobre a mesma coisa na escola, não com meus alunos, claro!rs Minha amiga mesmo gostando de alguém optou por largar, não por que havia algo de errado com o cara, mas ele queria mais do que ela poderia e queria dar. Difícil isso, né?! Normalmente somos nós, mulheres, que sempre queremos mais e eles, os homens, costumam ter muito pouco para dar. Porém não acredito que seja por pobreza, mas sim por vontade. Deixando pobreza para lá, o que me interessa mesmo é falar exatamente sobre esse desencontro, seja amoroso, afetivo, sexual, em que nível for de relacionamento. 
Pelo que percebi, nós mulheres mais independentes, queremos namorar, nos divertir e nos relacionar. De forma alguma isso representa casamento, morar junto ou qualquer coisa assim. O que queremos é a liberdade de gostar e ser gostada. De aproveitar tudo que um possa ofertar ao outro de bom, de legítimo e de honesto. Não é uma relação aberta, é uma relação de independência e liberdade para ambos. Onde um consegue viver e sobreviver sem outro e, principalmente, consegue viver bem consigo mesmo sem fazer do outro sua fonte de vida e felicidade.
É uma relação onde não se perde a individualidade, onde um não ultrapassa o espaço que lhe cabe na vida do outro. Onde, para ambos, só caibam às coisas boas de se estar com alguém. Não que nessa relação não caiba os momentos de tristeza de um, de angustia do outro, cabe tudo que for para compartilhar em sentimentos. Mas com certeza não cabe a ele lavar suas calcinhas a ela lavar suas cuecas...rs As coisas chatas, não cabem. Cozinhar para comemorar, para seduzir serve, mas cozinhar  arroz, feijão e bife para matar a fome, não serve. rs
Pelo que percebi hoje, nós mulheres estamos bem resolvidas nesse aspecto. Estamos até bem prontinhas e desejosas desse tipo de relação, mas os homens não! Quanto a eles temos os tipos: fujão rs, esses correm ao primeiro sinal de gostar ou ser gostado, o tipo raríssimo, que deseja relação estável e quando percebem a possibilidade, quer logo casamento, morar junto coisas assim. Além desses há o tipo que só procura por relações superficiais e de preferência vividas com mulheres diferentes.rs O que lamento, pois a intimidade com quem conhecemos bem é muito mais satisfatória e gostosa, que com pessoas que se conhecem pouco ou superficialmente.
Ainda tenho pensado naquele homem que eu não quis "ficar", vocês lembram o da penúltima postagem? Ele era alguém com quem desejei muito viver uma relação desse tipo que falei, ele tinha algumas qualidades que gosto em um homem, como ser animado, bem humorado, baladeiro, zen, acho que uma relação com ele não teria rotina. Ele me levou a acreditar muito de que poderíamos viver esse relacionamento,  mas na hora do vamos ver,  não quis, correu. rs Contrário a tudo que desejo e acreditei ele demonstrou que não me cabia na vida dele, só na cama. Lamentei, mas me sinto bem à vontade pra dizer que não me arrependo. Pois cama por cama, eu caberia na cama de qualquer um, porém em minha vida, não cabe qualquer um. Tem que ser mais, tem que ser diferente, tem que me ofertar o um mundo de afeto, carinho, respeito e entusiasmo. Creio que sem esses ingredientes não vale a pena deitar, beijar ou perder tempo com ninguém.
Foram boas as conversas de hoje, todas me fizeram ver que não estou tão errada e, além disso, conclui que ser independente dá  mesmo um trabalho danado, nos faz mais exigentes, mais seletivas e mais que isso, aprendemos a ser espertas quanto ao que desejamos para nós mesmas. E saibam, não queremos muito nem pouco e, muito menos, o impossível.rs Queremos apenas viver uma relação light, leve e tranquila. Simples assim!
Bom, é isso. Não esqueçam que conto com vocês para alcançar minha marca de 2000 visitas e espero que continuem meus/minhas parceiros(as) e amigos(as).
Grande abraço.

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde senhorita Negrel Veronica (que nome estranho, parece de trás para a frente... rs).
Gostei muito desse post, em que você faz o uso correto da palavra, se assim podemos chamar, BLOG.
Resumiu muito bem o que acredito ser uma relação amorosa saudável.
O outro não podem nem deve ser traduzido como nossa fonte de felicidade. O outro divide conosco essa felicidade, porque para fazer alguém feliz, primeiro preciso estar feliz (batida porém precisa).
Uma relação de amor é uma troca. Além da troca de carinhos é uma troca de experiências, frustrações, soluções.
Somos mais felizes com a presença do outro, claro, por isso a união. Queremos alguém que nos ofereça algo, sim, mas também temos que ter algo a oferecer.
Não basta procurar alguém como gostaríamos, precisamos também nos preparar para oferecer algo.
Você já deve ter ouvido isso: O que é seu está guardado.
Você ainda não encontrou seu par "perfeito" porque ambos estão se preparando para o encontro.
Be patient! Tenha paciência!
Para algumas pessoas já aconteceu, para outras ainda acontecerá.
Uma coisa que vocês mulheres se esquecem é que cozinhar o arroz e o feijão para matar a fome é tão importante quanto o fondue de chocolate.

Beijos carinhosos!

Anônimo disse...

Ah, só mais um comentário.
Homens e Mulheres devem ser amigos durante a caminhada.
Muitas vezes vemos um grupo tratando o outro como o inimigo a ser conquistado.
Um completa o outro. Um tem o que falta no outro e vice-versa.
Nós Homens temos a objetividade que falta em vocês Mulheres.
Vocês Mulheres têm a candura que falta aos Homens.
Vivo isso no meu casamento.
Ela não é o ar que respiro, mas me faz tanta falta quanto.
Avise às suas Amigas que não estamos numa Guerra dos Sexos.
Que tenham Fé que um dia encontrarão alguém que as façam mais Felizes.
Culpar o sexo masculino pelas frustrações femininas não resolverá o problema. Muito pelo contrário, agravará.

Beijos!