sexta-feira, 29 de julho de 2011

Eu, todas as mulheres, todas que conheço.

Oi, algumas pessoas viram o blog, se leram, não sei. Obrigada pela visita, espero que voltem sempre, que leiam e que comentem...

Na outra postagem comentei sobre nos dedicarmos às pessoas e, em alguns casos, nos sentirmos traídas, enganaaos ou até sermos esquecidas por elas. Mas na verdade, a dor da mágoa é o que realmente incomoda. Falo como mulher,  mesmo que algumas de nós já não sejam mais tão sensíveis, ainda há questões que são só nossas, que fazem parte do que nos faz sermos mulheres, femininas. Acredito que seja essa nossa condição de amar, dedicar, de nos embolarmos, isso mesmo, nós nos embolamos a tudo que é do nosso interesse. Por isso o perder, o decepcionar nos é tão dolorido.
Mulheres e sentimentos se confundem, parecem ser uma coisa só... tem hora que isso é muito chato!!rs
Quantas de nós não gostaria de ser diferente em alguns momentos de nossas vidas? Eu, por exemplo, gostaria de ser diferente a maior parte do meu tempo. Adoraria ser prática e racional como os homens, principalmente nas questões sentimentais, uma vez que na sobrevivência eu já o seja, em parte.
Agora vou falar de mim mesma, não posso falar por todas as mulheres, muito menos por todas que conheço. Tenho um feio, chato e irritante costume de ser sentimental, romântica e sonhadora. Como posso me manter assim em pleno 2011?
Ouço muitos homens e mulheres comentando das mudanças  que todos nós sofremos nos últimos anos. Que hoje, é permitida uma tal de liberdade ás mulheres que minha avó não tinha...rs Mas que liberdade é essa? Posso mesmo aproveitá-la?
A maioria dos homens me dizem que sim, principalmente quando eles desejam aquilo, aquilo mesmo que minha avó disse que não deveria dar facilmente e que deveria valorizar...rs Que contradição, qual é a dica certa. Pois, uma, na visão masculina, me diz para não perder tempo, fala de viver a vida. Viver a vida?  A outra, diz pra me preservar, em alguns momentos não  me sinto tão bem assim com essa escolha, pois ela carrega o gosto da carência e o da solidão.
Pra ser sincera, eu  já experimentei o "viver a vida", no entanto, não foi tão bom assim como os homensa dizem. O depois não me trouxe a sensação de vida vivida, mas sim, o sensação do desgaste dos meus sentimentos, dos meus sonhos... da minha vida.  Ou seja, novamente, o sentimento da perda.  Da perda do investido, da dedicação e das emoçoes doadas que  não resultaram no esperado e no realmente desejado. Acho que ai é que demosntramos as diferenças entre nós, e os homens. Não acredito que eles depositem no "viver a vida" deles, os mesmos sentimentos depositados por nós. Por que, para nós mulheres, esse tipo de experiência vivida, não é tão somente calculada como o homem dá conta de fazer. Creio que mesmo indo "viver a vida", as mulheres acabam depositando, naquela superficialidade, suas  esperanças que o momento, mesmo sabendo que não é o perfeito,  lhe traga a cia para todas a sua história de perda e, que essa seja, sua última vacilada na  busca por afeto e por amor. E na verdade, o único ganho acaba sendo mais uma decepção para sua coleção. Neste momento, podemos pensar, que realmente, é minha avó  quem está certa. rs
Mesmo fazendo toda essa avaliação, eu, não sei onde está a verdade ou o certo, mas sei da minha verdade.  E muito embora eu tenha usado o plural, na maioria das vezes estava falando de mim mesma. No entanto, não creio ser tão diferente de todas as mulheres e muito menos, de todas que conheço.

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